Numa aldeia, um orfanato era dirigido por um grupo de missionários, quando foi atingido por um bombardeio.Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas.Entre elas, estava uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário chamar ajuda urgentemente por rádio, passado algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local.Teriam que agir rapidamente, ou então a menina morreria devido aos traumatismos e à perda de sangue.Era urgente fazer uma transfusão! Mas como?Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o sangue preciso.Reuniram as crianças, e entre gesticulações arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisavam de um voluntário para doar o sangue.Depois de um silêncio absoluto, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente.Era um menino chamado Heng.Ele foi preparado as pressas ao lado da menina, e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto.Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre.O médico perguntou se estava doendo, e ele negou.Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo às lágrimas.O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou.Os soluços repetitivos, deram lugar a um choro silencioso mas continuo.Era evidente que alguma coisa estava errada! Mas o que?Foi então que apareceu uma enfermeira vinda de outra aldeia, o médico pediu para que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng, pois o garoto não falava a sua língua.Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando...Minutos depois ele estava novamente tranquiloA enfermeira então explicou ao medico:"- Ele pensou que ia morrer, não tinha percebido direito o que vocês disseram, e estava a pensar que tinha que dar todo o seu sangue para a menina não morrer."O médico aproximou-se dele, e com a ajuda da enfermeira perguntou:"- Mas se era assim, porque é que quiseste te oferecer para doar todo o teu sangue?"E o menino respondeu simplesmente: "- ELA É MINHA AMIGA."
Para todos os meus amigos do coração um abraço e um beijo q na amizade não há mariquices
segunda-feira, janeiro 24, 2005
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2 comentários:
vou te confessar uma coisa..
derramei umas lagrimas kd acabei d ler este post..
a verdade é que esse texto veio bater bem no fundo do coraçao.. tudo porke estou a passar um mau bocado no k toka a "ela é minha amiga.."
tudo dito
bjos
Adorei...
É lindo o que acabei de ler....
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